10 animais extintos do planeta Terra
10 animais extintos do planeta Terra

Quando uma espécie é extinta, significa que deixa de existir, que todos os membros dessa espécie morreram e não há forma de nascer outro.
Desde que há vida, há milhões de espécies que existiram, evoluíram ou entraram em extinção e, por isso, se encontram fósseis de espécies que já não existem.
Muitas extinções que correm atualmente são causadas por ação humana e, é importante, tentarmos impedir que aconteçam. Contudo, é preciso lembrar que as espécies não duram para sempre e que a extinção é uma parte natural da evolução.
Conheça algumas espécies que se extinguiram:
Tartaruga dos galápagos-de-pinta (Chelonoidis nigra abingdoni)
A Subespécie da Chelonoidis niger, Tartaruga dos galápagos-de-pinta, era uma espécie endémica da ilha de Pinta, no arquipélago das Galápagos, no Equador. Foi declarada extinta, em 2012, quando morreu o último exemplar que se conhece.
As tartarugas gigantes dos Galápagos tiveram um papel crucial nos estudos da evolução devido às observações feitas por Charles Darwin, quando visitou as ilhas em 1835.
Chelonoidis abingdonii era uma tartaruga terrestre diurna que vivia em diferentes habitats, incluindo florestas decíduas, florestas perenes de montanha e pastagens húmidas.
As tartarugas gigantes selvagens de Pinta alimentavam-se, principalmente, de cactos de baixo porte. Em cativeiro, o Lonesome George (último exemplar) alimentava-se de folhas de plantas conhecidas como orelha-de-elefante e feijões de coral, ambos cultivados como plantas introduzidas.
Rinoceronte negro do África ocidental (Diceros bicornis longipes)
O Rinoceronte negro do África ocidental, uma subespécie rara de rinoceronte negro, foi declarado extinto em 2011.
Habitavam umas áreas específicas de África, em países como Camarões, Chade, Nigéria e Sudão. Media cerca de 3 metros de largura, tinha uma altura de 1,4 a 1,7 metros e podia pesar entre 800 e 1 300 quilos.
Era principalmente herbívoro, alimentando-se de uma variedade de plantas disponíveis no seu habitat: folhas, brotos, galhos, frutas, ervas e arbustos. Tinham preferência por vegetação de áreas mais secas, como savanas e matagais.
A sua extinção deveu-se, principalmente à caça furtiva e destruição do habitat. Foi visto pela última vez em 2006, no Parque Nacional de Bouba Ndjida, nos Camarões.
Foca-monge-do-caribe (Monachus tropicalis)
A Foca-monge-do-caribe foi declarada extinta em 2008 e era a única espécie de foca nativa da América Central. Do pouco que se sabe, habitavam as águas tropicais das Caraíbas (Caribe – pt/br) e eram conhecidas por se reproduzir em praias isoladas e rochosas.
Alimentavam-se de peixes, moluscos e crustáceos.
O último avistamento confirmado de uma foca-monge-do-Caribe ocorreu em 1952, na ilha Seranilla Bank, entre as Honduras e a Jamaica. Foi declarada extinta devido à caça excessiva, à destruição do habitat e bem como, por causa da pesca predatória e a poluição marinha.
Golfinho-do-rio-chinês (Lipotes vexillifer)
Também conhecido como Baiji, era uma espécie de golfinho de água doce, que habitava o rio Yangtze, na China.
Alimentava-se de peixes das águas do rio e viviam em grupos de 6 a 8 indivíduos.
Apesar do nome, não eram tão semelhantes aos golfinhos que conhecemos, tendo focinhos longos e finos, mas olhos muito pequenos.
Embora se tenhas feito esforços para a conservação da espécie, tal como expedições de busca e programas de proteção, nenhum baiji foi avistado na natureza desde 2004.
Foram considerados oficialmente extintos, em 2006, pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), tendo como principais causas, a degradação do habitat, a poluição, a pesca excessiva e o tráfego de embarcações.
Tigre de Bali (Panthera tigris balica)
O Tigre de Bali era uma subespécie de tigres que habitavam a ilha de Bali, na Indonésia.
Acredita-se que era a espécie mais pequena de tigres, com cerca de 1,790 m de comprimento e tinham pelagem laranja com riscas negras.
Alimentavam-se de mamíferos nativos da região, como javalis, veados e macacos e eram predadores de quase todos os mamíferos do seu habitat.
O único predador do Tigre de Bali era o home. Viviam entre 8 a 10 anos.
Foram avistados, pela última vez, em 1930. O desaparecimento do Tigre de Bali tem como causas principais a caça excessiva e a perda de habitat devido à expansão humana.
Ibex-dos-Pirenéus (Capra pyrenaica pyrenaica)
O Ibex-dos-Pirenéus ou Cabra-montesa-dos-Pirineus é uma subespécie de cabra-montesa da região dos Pirenéus, entre França e Espanha.
Os Ibex-dos-Pirenéus são conhecidos pelos machos terem chifres grandes e curvados, que podem atingir um metro de comprimento.
Era um animal herbívoro, alimentando-se principalmente de ervas, arbustos, folhas e outras plantas encontradas na sua área de habitat.
Habitavam vários habitat montanhosos desde florestas coníferas, pastagens alpinas e encostas rochosas.
A sua espécie extinguiu-se em 2000, quando último animal foi morte por uma árvore. Tem a curiosidade de ser a única espécie que foi clonada e passou a “inextinta”, vivendo apenas sete minutos.
Lagarto-da-Ilha-Christmas (Emoia nativitatis)
É uma espécie de lagarto endémica da Ilha Christmas, um território australiano, era muito abundante nos anos 70. O Lagarto-da-ilha-Christmas tem corpo esguio e alongado, com cores que variavam entre verde e castanho, de tamanho pequeno.
Eram mais ativos à noite para procurar comida, sendo que durante o dia se escondiam sob as pedras ou troncos.
Alimentavam-se, principalmente, de pequenos insetos e artrópodes, mas também, fruta ou vegetação.
Visto em última vez em 2010, foram dados como extintos, em 2017, acreditando-se que o desenvolvimento humano e a introdução de espécies invasoras, como predadores de lagartos, foram as causas da sua extinção.
Periquita-da-carolina (Conuropsis carolinensis)
O Periquita-da-Carolina foi uma espécie de papagaio nativa dos Estados Unidos, especificamente da Flórida, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Alabama e Mississippi.
Era uma ave de tamanho médio, com plumagem predominantemente verde, asas vermelhas brilhantes e uma cauda longa. Tinham cauda curta e silhueta compacta.
Viviam em grandes bandos, por vezes centenas de aves, eram bandos barulhentos e construíam ninhos em troncos de árvore ocos. Alimentavam-se de sementes de árvores e arbustos da floresta ( amora, faia, olmo, pinheiro, bordo, carvalho) e outras plantas, como cardos.
A espécie foi descrita pela primeira vez em 1758 e, a última espécie, morreu em cativeiro em 1918.
A caça excessiva para o comércio de animais de estimação e a destruição do habitat natural, foram os principais causas que contribuíram para a extinção.
Moa Gigante ( Dinornis robustus)
Endémico da Nova Zelândia, Moa eram pássaros gigantes, sendo que os da Ilha Sul podiam atingir 2 metros de altura. Era uma das duas espécies de moa gigante, sendo a outra as espécies menores da Ilha do Norte.
O Dinornis novaezealandiae era caracterizado como uma ave que caminhava sobre duas patas, sem cauda, sem asas e coberta por fibras lanosas.
Os fragmentos de penas e pele indicam que todos os corpos, exceto as pernas, estavam completamente emplumados e as suas penas eram predominantemente castanhas, ocasionalmente com bordas claras.
Foi um dos maiores herbívoros do ecossistema terrestre da Nova Zelândia e Sua dieta é descrita como diversificada, consumindo uma ampla variedade de vegetais.
Foi extinto nos séculos seguintes à colonização humana.
Dodo (Raphus cucullatus)
Esta ave já extinta, da família dos pombos, habitava as Ilhas Maurício, com cerca de um metro de altura e peso que variava entre 10 e 18 kg.
Os Dodos não conseguiam voar e a sua aparência exata ainda é um mistério, uma vez que única descrição que se possui sobre o Dodô é baseada em ilustrações e relatos escritos do século XVII.
Pensa-se que tinham um bico desenvolvido, com plumagem cinza-acastanhada, patas amarelas e cabeça sem penas.
Os marinheiros holandeses fizeram o primeiro registo do Dodô em 1598. O último avistamento amplamente aceite de um Dodô ocorreu em 1662. A ave foi caçada até à extinção.
A principal causa da extinção desta ave foi o homem, que se tornou o seu principal predador, pois eram uma fácil fonte de alimento quando chegaram à ilha. Os primeiros navegadores a passar pela ilha foram os portugueses, em 1507, e os Holandeses que colonizaram a ilha em 1644.
Sabes que formas de extinção há?
Perda de habitat
As espécies podem desaparecer ao perder o seu habitat, ou seja, o lugar onde vive. Quer seja, por ação humana, com as suas construções; uma floresta que é destruída pelo fogo ou por causa de um lago que seca.
Mudança de clima
As espécies podem não conseguir sobreviver se o clima muda: ao aquecer demasiado ou a arrefecer ou, mesmo, se fica mais húmido ou mais seco.
Falta de alimento
Se não houver alimento suficiente, a espécie pode extinguir-se.
Competição entre espécies
Existindo muita competição por alimento ou território, uma espécie apodera-se de outra, fazendo uma desaparecer.
Ação humana
Há espécies de animais que se extinguiram e outras em risco de desaparecer devido à caça; à perda de habitat por mão dos homens; à consequência das alterações climáticas.
