10 raças de cães portuguesas
10 raças de cães portuguesas

Das raças de cães portuguesas, apenas 9 são reconhecidas pela FCI (Fédération Cynologique Internationale): Cão de Água Português; Cão de Castro Laboreiro; Cão de Fila de São Miguel; Cão da Serra da Estrela; Cão da Serra de Aires; Perdigueiro Português; Podengo Português; e Rafeiro do Alentejo e o Cão de Gado Transmontano (reconhecido apenas em 2020).
A DGAV (Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária) reconhece mais uma: o Barbado da Terceira.
Cão de Água Português
Esperança média de vida: 14 anos
Esta raça é uma das raças portuguesas mais conhecidas e, também, das mais antigas.
O Cão de Água Português, excelente nadador, era utilizado pelos pescadores para recuperar os peixes que fugiam das redes de pesca e para transportar mensagem de barco para barco.
Estes cães eram apenas comuns, na costa Algarvia, tendo estado em vias de extinção. Em 1981, o Guiness Book of Records considerou a raça mais rara do mundo.
É um cão inteligente, com muita energia. Necessita de companhia e não se adapta bem à solidão, podendo desenvolver comportamentos problemáticos.
Cão de Castro Laboreiro
Esperança média de vida: 13 anos
O Cão de Castro Laboreiro, como o seu nome indica, tem origem no norte de Portugal, na região de Castro Laboreiro.
Tem uma pelagem densa, tigrada, mas com tonalidades diferentes, entre o cinzento ou avermelhado.
Utilizado, principalmente, para guardar rebanhos, o Cão de Castro Laboreiro é um cão ágil, inteligente e um excelente cão de guarda.
Da mesma forma, também é um excelente cão de família, tolerante com as crianças e com um instinto protetor forte em relação aos seus donos.
Cão de Fila de São Miguel
Esperança média de vida: 12 anos
O Cão de Fila de São Miguel é uma raça de origem portuguesa, da ilha de São Miguel (Açores).
Tem uma pelagem curta tigrada, com tonalidades claras a escuras.
É um cão pastor, usado para conduzir e proteger o gado.
Tem um temperamento forte e naturalmente desconfiado, possuindo forte instinto de proteção à sua família. Consegue ser afetuoso e dócil para com os seus donos.
Atualmente, esta raça também integra as equipas cinotécnicas da Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública.
Cão da Serra da Estrela
Esperança média de vida: 12 anos
O Cão Serra da Estrela é considerado uma das raças mais antigas da Península Ibérica, criado, desde sempre, para proteger os rebanhos nos lugares mais altos da Serra.
Há duas variedades desta raça: uma com pelagem curta e outra pelagem comprida.
Reconhecido pela sua beleza e porte imponente, é um animal dócil, mesmo com crianças, e leal à sua família.
É um excelente cão de guarda, demonstrando coragem na defesa do seu território.
Precisa de treino consistente e socialização precoce para desenvolver o potencial de companheiro fiel.
Cão da Serra de Aires
Esperança média de vida: 13 anos
O Cão da Serra de Aires é originário do Alentejo, da freguesia de Santo Aleixo, em Monforte.
Acredita-se que este cão surgiu em meados do século XIX, e foi utilizado como cão pastor, para guardar e conduzir rebanhos. De porte médio, tem uma pelagem longa, lisa ou ondulada, que pode ser de cor preto, castanho, cinzento ou fulvo.
É um cão muito inteligente e energético, que necessita de exercício físico e, por isso, não é o cão ideal para viver em apartamentos.
O Cão da Serra de Aires costuma ser brincalhão e afetuoso com os donos sendo um bom cão de companhia. É desconfiado com estranhos, logo, um bom cão de guarda.
Perdigueiro Português
Esperança média de vida: 13 anos
O Perdigueiro Português, durante o século XIV, era popular entre a nobreza e a realeza para a caça de altanaria (que recorre a aves de rapina).
Atualmente, é usado nas competições de caça, mas também, como animal de companhia.
Tem uma pelagem curta e densa, é ágil e excelente caçador, por isso, precisa de muito exercício para manter um comportamento equilibrado.
É um cão afetuoso e um companheiro fiel, com um temperamento dócil, mesmo com as crianças.
Podengo Português
Esperança média de vida: 14 anos
O Podengo Português é considerado a raça mais antiga portuguesa, reconhecida pela sua agilidade e habilidades de caça.
A raça tem três variedades de tamanho (pequeno, médio e grande) e uma pelagem curta e densa.
Possui um olfato apurado e é especializado na caça de coelhos e outras presas pequenas.
É um bom cão de guarda, fácil de treinar e um excelente animal de companhia, aceitando bem as brincadeiras das crianças.
Rafeiro do Alentejo
Esperança média de vida: 13 anos
O Rafeiro do Alentejo ou Mastim Português é uma raça antiga, com origem na região do Alentejo.
Usado como cão de guarda de rebanhos, é uma raça de grande porte, com uma cabeça grande e larga e pelo médio, de cor preta, amarela, lobeira ou fulva.
Apesar da sua aparência imponente, é um animal calmo, leal e paciente com as crianças, mas também, se torna agressivo com estranhos.
Requer socialização precoce e treino consistente para desenvolver todo o seu potencial como companheiro.
Cão de Gado Transmontano
Esperança média de vida: 12 anos
O Cão de Raça Transmontano é uma raça portuguesa, reconhecida internacionalmente pela FCI , desde 2020, com origem em Trás-os-Montes.
Com um porte imponente, é um animal corajoso, com um elevado instinto de proteção.
Usado como cão de guarda e proteção do gado, adaptou-se bem às condições das regiões altas de Portugal. É, da mesma forma, um cão dócil e leal à sua família.
Barbado da Terceira
Esperança média de vida: 15 anos
O Barbado da Terceira é uma raça reconhecida pelo Clube Português de Canicultura, mas não é reconhecido pela FCI (Fédération Cynologique Internationale).
Originário da Ilha Terceira, nos Açores, é usado na condução de gado e, atualmente, apreciado como cão de companhia.
Tem um porte robusto, com pelagem longa, que pode ser amarela, cinzenta, preta, fulva ou lobeira.
É um animal inteligente, alegre, com temperamento dócil, sendo afetuoso com a sua família.
